domingo, 13 de abril de 2008

Quando ensinar é aprender!

A questão inicial é que quando saí da faculdade eu ensinava “português”, agora eu aprendo e ensino a ler e a escrever, isto é, a desenvolver competências de leitura e escrita as quais, sim, acredito, podem ajudar o aluno a dialogar com a realidade exterior e claro com suas próprias idéias.
Antes eu achava que isso era apenas tarefa de um " alfabetizador".
Perdi muito tempo trabalhando com descrição gramatical, coisas que os alunos acabam ou não mal aprendendo por repetição e memorização. Considero que o que falta para o aluno aprendiz e focar o seus estudos em métodos capazes de despertar interesse pelo conhecimento do que quer que seja... Se ele quer aprender matemática então deverá fazer isso com uma motivação adequada, orientada pelo professor que deve estimulá-lo inicialmente pelo seu aspecto cultural, pelo seu fazer diário pelo concretude do objeto de aprendizagem. Mas se isso não for possível, devido ao fato de aluno estar empobrecido de oportuidades em sua vida ou o professor, é escola que deve introduzir elementos e recursos para que esse aluno possa incluir no seu dia a dia atividades que sejam métodos de conhecer.
Tais projetos tão difundidos hoje nas escolas públicas, são construções para que o aluno possa pariticipar concretamente do ato de aprender, o concretismo fundamentado no método piagetiano.
Minha escassa formação em teorias de aprendizagem, me faz parar na hora de dar nomes aos bois, porém acredito que aprendi fazendo o que gosto que é dar aulas. E ainda aprendo todo dia muitas questões que se relacionam com a produção de conhecimento, principalemnte , pelo fato e o todo dia o homem descobrir algo novo, e na área da informática estamos diariamente diante de novos desafios.
O que é fundamental é uma postura de aprendiz e pesquisador que todo professor deve ter, um curiosiade com as novas tecnologias e de forma a construir a crítica sobre os fatos diante do aluno. Questionar, é o primeirto passo, mas não pode ser o único, precisamos argumentar e comunicar nossa idéias. Interagindo é que se pode comprender e modificar os movimentos do real.
Importante são os valores que queremos preservar ou transformar. o humano. O brasileiro é um povo marcado por uma enorme diferença de classes e isso tem sido um enorme empecilho na hora de trabalhar coletivamente. Essa também é uma questão que precisa estar presente diarimente . O desafio de se abrir para novas formas de comportamento sem preconceito.
Cada um traz a sua forma de expressar, principalmente na há muito preconceito, as pessoas têm vergonha de falar em público não porque não tenham o que dizer , mas porque tropeçam na fonética dá lingua culta. Assim como não escrevem muitas vezes porque não conseguem distinguir os gêneros e suas estruturas adequados a suas intenções. Temos que caminhar muito nesse sentido.abraço.

2 comentários:

Escola Padre Rambo disse...

Adorei ler o teu blog, o teu ponto de vista relacionado ao trabalho em sala de aula é o mesmo meu! Eu trabalho no sentido de conscientizar o aluno sobre seu modo de se expressar, mostrando que não é errado, só diferente dao português padrão, como toda língua falada é. Creio que a partir da dismistificação da língua padrão, podemos incentivá-los a escrever. Quando aponto, nos textos dos alunos, questões de gramática, deixo bem claro que a questão não é de certo ou errado, mas de padrão e não padrão. Acredito ser este mais um motivo de trabalhar com escrita na internet, pois esta não precisa estar no padrão. Inclusive tem outro padrão. Quero dizer: tenho a impressão que a resistência, o medo da escrita vai caindo por terra quando os alunos ficam sabendo que não falam errado ou escrevem errado.
Meu próximo objetivo é trabalhar com o alfabeto de rua (aquele que usam para escrever seus nomes nas paredes), o que achas?
Seria bom ter a colaboração dos professores de português e artes. Se os de história trabalhassem a história da escrita (principalmente da pichação) seria fantástico!
Vou postar esta idéia no blog dos professores...

Michele disse...

Tisc, tisc: quem enviou o comentário anterior fui eu...